quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Queria tanto poder dizer...
Há dias que ando assim... cheio de palavras que não sei se deva dizer! Enche-me uma vontade de transbordar de emoções mas nem sempre as vontades da alma devem ser realizadas... Vivo um dilema concretizado em sentimentos que não conheço, em esperanças que nem sei bem se devo viver, em impulsos que me levam a deixar escorregar por entre as palavras um laivo daquilo que me vai por dentro...
Soa o alarme da descrição e depressa me lembro do que me protege...um poder que pensava infinito de conseguir esconder tanto do que penso, do que sinto e do que sou... acordo e um novo dia me espera mas com ele também continua a terrível ameaça duma vontade que conheço mas da qual tenho tanto medo. Em cada sinal de presença, um bater mais forte do coração que se tem vindo a habituar a estar "de sentinela" para o que aí vem. Preparo uma resposta redundante e cuidadosa porque cada palavra é uma bala pronta a entrar por mim a dentro se não for correcta e disparo rumo ao desconhecido...
A força de quereres independentes de mim torna agora cada dia uma nova esperança que pensava há muito não existir... Uma vaga de calor entra nesta vida que não treme se não de medo e aquece, em cada sinal de presença, as mãos que agora escrevem
Porque cada palavra é uma bala pronta a entrar por mim a dentro se não for correcta, mas eu queria tanto poder dizer...
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