quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Lei da Inevitabilidade da Competição...

Vale sempre a pena lutar para conquistar, para ser melhor! Ficar sentado à espera que tudo aconteça é não querer melhorar, é gostar do que se faz, é querer ser-se como se é.

O conformismo nunca fez parte da minha maneira de estar nem de ser. Viver alheado de problemas cansa-me. Doem-me os ouvidos dos ecos subsistentes daquilo que já foi mas que alguém, pelo deserto que encontra na sua alma, tenta trazer todos os dias ao mundo, para se governar de emoção. Dito o tempo no fundo de um poço, dito-o tão depressa que não chego a ouvir o que disse, agora nem o que digo agora, ou o que direi, agora…

Para mim não existem razões que façam prevalecer a glória de uma conquista passada. A vitória de cada dia vive dentro de mim e é nela que deposito todo o meu empenho. No final, à noite, banho-me em triunfo, deito-me com orgulho e adormeço com o sabor da conquista de mais um dia. Estou pronto!

Na imensidão que me habita, torna-se fácil arranjar motivos para guerrear. Por isto ou por aquilo, tudo vale a pena. E não me olhem com esse ar de gente consolada com a vida e aterrorizada com o que digo. Não faço mal a ninguém, não… A ideia usada de que para haver um vencedor terá de haver um derrotado não passa disso mesmo, uma ideia usada, e como já disse, o que já foi, para mim, não volta a ser.

Não sei se já houve um Newton ou um Darwin que tratassem de tal lei nos seus escritos sábios, acho que não, mas eu já ouvi falar dela, aliás, eu vivo baseado nela. Chama-se Lei da Inevitabilidade da Competição. Todos os dias me supero. Em cada obstáculo vejo uma batalha a travar onde transformo o não em sim, a dor em alegria e a nostalgia em ambição. Travo uma guerra aberta com o estado de repouso e nunca me irei realmente contentar com o primeiro lugar…